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O que realmente significa a Big Data para o marketing digital
06/01/2017 Adriano Meirinho 0
A velocidade de crescimento dos dados mostra como, hoje, os profissionais de marketing tem acesso à informações reais, em tempo real a partir de plataformas analíticas das interações na web, sites mobile e social media. Mas a questão é, como dar conta de tudo isso?
O que é a big data e como ela funciona?
Um exemplo de como a big data funciona seria se imaginar em um jogo de baralho entre você e algumas outras pessoas. Depois de algumas rodadas, você já terá entendido o jogo e compreendido os estilos de jogo de cada participante, adquirido a sensação de estar jogando com eles. Um passo à frente e você terá entendido também a lógica das cartas (se elas não forem embaralhadas), e quais as possíveis sequências que podem ser formadas. Você terá se ambientado a ponto de memorizar informações que poderão ser usadas para futuros jogos.
Essa situação exemplifica as três principais características do que se conhece por big data desde sempre: volume de dados, velocidade de crescimento e variedade de informações. Mas o que traz resultados de verdade é como você usa essas informações.
Então o que a big data representa hoje para o marketing digital?
O perigo da modinha da big data é essa vontade insaciável de reunir cada vez mais informações, coisa que todo mundo já tem acesso, sem saber como usar esses dados. Captar os dados é fácil, mas como você irá integrar os sistemas que utiliza e usá-los para os própositos certos?
As análises de comportamento do consumidor, machine learning, automação e tantas outras tecnologias emergentes tem se mostrado ferramentas muito eficientes para coletar ainda mais dados, automatizar processos, tornar as experiências mais personalizadas. E esse é o grande gatilho de uma estratégia de marketing eficiente, one-to-one, que fala diretamente com o consumidor.
No início dos anos 2000, não existia nenhuma ferramenta que poderia auxiliar na compilação de dados e em criar processos automáticos para o contato com clientes. Mesmo assim, consegui usar a big data (ainda não conhecida por esse nome) para começar o que se conheceria por marketing digital, analytics, automação. Isso tudo na mão, em planilhas, com a calculadora do lado e a cabeça a mil.
Não é preciso adquirir todas as tecnologias ligadas à esse novo conceito de big data para ter sucesso. É preciso saber quais dados são relevantes para você e aplicá-los na direção de relacionamentos mais reais e personalizados.3 doutrinas do marketing digital que não devem ser levadas ao pé da letra O jeitinho brasileiro é ser criativo
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